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Saúde Digital News: Lucro bruto da Biomm cresce 8% no 2º trimestre

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Medicamentos para tratamento de diabetes e trombose ganharam market share no período

A Biomm, empresa pioneira no setor de biomedicamentos no Brasil, encerrou o 2T25 com lucro bruto de R$ 8,7 milhões, crescimento de 8% em relação ao 2T24 (R$ 8,1 milhões), refletindo maior eficiência operacional e controle de custos. No acumulado do 1S25, o lucro bruto somou R$ 16,1 milhões, retração de 3% frente aos R$ 16,6 milhões registrados no 1S24, influenciado pelo aumento no custo dos produtos vendidos em razão do início das operações de produção local.

“A Biomm consolidou importantes avanços em participação de mercado, especialmente nos segmentos de diabetes e trombose. Em diabetes, por exemplo, tivemos um marco para Glargilin, atualmente produzido em nossa fábrica em Minas Gerais, que alcançou a liderança do mercado de insulina glargina, com 34% de market share. Esses resultados reforçam a competitividade e a relevância da companhia no setor biofarmacêutico brasileiro”, afirma Heraldo Marchezini, CEO da Biomm.

Ainda na franquia de diabetes, o Wosulin atingiu participação histórica de 36,4% no canal público, resultado das entregas ao Ministério da Saúde, com crescimento 64 vezes maior que no mesmo período de 2024. Já em trombose, o crescimento da marca Ghemaxan no canal privado foi de 15,2% no 2T25 ante o 2T24.

Na comparação trimestral, a receita líquida do 2T25 foi de R$ 27,2 milhões, redução de 15% frente ao 2T24 (R$ 32,1 milhões). No consolidado do 1S25, a receita líquida alcançou R$ 66,8 milhões, queda de 5% em relação ao mesmo período de 2024 (R$ 70,6 milhões). O resultado foi impactado, principalmente, pela descontinuação, em dezembro de 2024, das vendas do medicamento oncológico Herzuma, que apresentava participação relevante na receita.

As despesas gerais, administrativas, de vendas e outras despesas consolidadas somaram R$ 21,6 milhões no 2T25, redução de 25% em relação ao mesmo trimestre de 2024 (R$ 28,6 milhões). Essa queda foi puxada pela diminuição dos gastos com marketing e das despesas administrativas.

Já o EBITDA consolidado no 2T25 foi negativo em R$ 12 milhões, melhora de 31% frente ao resultado negativo de R$ 17,3 milhões no 2T24, reflexo direto da redução das despesas operacionais e do aumento do lucro bruto no período.

Ao final do 1S25, o saldo da dívida a ser quitado até o fim de 2025 era de R$ 14 milhões, enquanto o caixa e aplicações financeiras registrou R$ 80,3 milhões. A companhia segue na gestão contínua do fluxo de caixa e perfil de endividamento, atenta às necessidades de financiamento das atividades.

Primeira entrega da PDP de insulina humana ao SUS

No dia 11 de julho de 2025, o Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visitou a fábrica da Biomm, em Nova Lima (MG), para celebrar um avanço na saúde pública brasileira no combate ao diabetes, com a entrega do primeiro lote de insulina humana referente à Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) entre a Biomm, a FUNED (Fundação Ezequiel Dias) e a biofarmacêutica indiana Wockhardt. O medicamento é destinado a atender os pacientes do sistema público de saúde.

O contrato firmado com o Ministério da Saúde é de R$ 142 milhões e, ao longo de um ano, serão entregues um total de 8.009.000 unidades de insulina humana. A primeira entrega foi de 210 mil unidades.

A PDP de insulina humana faz parte da Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, e tem como objetivo reduzir a dependência externa e aumentar a capacidade da produção local de medicamentos estratégicos.

“A entrega deste primeiro lote de insulina humana, fruto da PDP, representa um progresso importante para a autonomia produtiva do Brasil na área de biotecnologia em saúde. Além de fortalecer a soberania nacional no setor, essa iniciativa garante o fornecimento contínuo de um medicamento essencial para o tratamento de diabetes”, conclui Heraldo.

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