O QUE É BIOTECNOLOGIA?

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a biotecnologia é classificada como “qualquer aplicação tecnológica que utiliza sistemas biológicos, organismos vivos, ou seres derivados, para fabricar ou modificar produtos ou processos para utilização específica”.

A biotecnologia está em toda parte, desde alimentos e medicamentos até biocombustíveis e microrganismos que ajudam a controlar a poluição. Ela veio para tornar a vida das pessoas mais confortável e oferece soluções para problemas sociais e ambientais.

Na indústria farmacêutica, a biomedicina está no desenvolvimento de novas drogas, produção e melhoramento de antibióticos, vacinas, estabelecimentos de terapias gênicas e demais projetos para tratamentos de doenças.


O que são os medicamentos biotecnológicos?

Qualquer medicamento produzido a partir de fontes biológicas é um medicamento biotecnológico — também chamado de biológico. Mas, na década de 1970, a engenharia genética abriu caminho para uma nova classe de biológicos: as moléculas orgânicas projetadas.

Essas moléculas são produzidas por células ou microrganismos modificados geneticamente para que tenham o efeito desejado. Alguns dos biológicos que já eram usados há muito tempo, como as vacinas e a insulina, hoje são produzidos pela engenharia genética.

Os medicamentos biotecnológicos é o futuro-presente da indústria farmacêutica, que só tende a crescer.


O mercado de biossimilares

Um biossimilar é um medicamento biológico que é altamente semelhante, mas não idêntico, a um medicamento biológico já licenciado. Eles são desenvolvidos e aprovados para comercialização à medida que as patentes dos produtos originadores expiram, em um processo regulatório que já ocorre com os medicamentos sintéticos e semi-sintéticos.

Biossimilares agora são uma realidade e sua prescrição está crescendo no mundo, eles têm sido comercializados na Europa, Estados Unidos e Brasil, demonstrando segurança e eficácia similares aos seus produtos comparadores. Na Europa, onde o termo nasceu, a primeira norma regulatória foi publicada em 2005 e desde então, o mercado europeu é o maior do mundo, que conta com uma legislação inovadora e consistente. No Brasil, o marco regulatório se deu em 2010 e o primeiro biossimilar aprovado em 2015. Logo depois, em 2017, foi aprovado o primeiro biossimilar de trastuzumabe para o tratamento de pacientes com cânceres de mama e gástrico, o que marcou o início do crescimento deste mercado no país.

Biossimilares são alternativas econômicas a produtos biológicos originadores e podem ajudar a aumentar o acesso a produtos biológicos de alta qualidade, levando os melhores tratamentos para cada vez mais pacientes.